terça-feira, 31 de maio de 2011

Chega de saudade!

Acabo de chegar de um ensaio de coral. Quase 30 anos depois, como muitos já sabem, o Coral de Milho Verde vai se reencontrar para restaurar na nossa memória os tons de um passado recente, que deixou lembranças, boas lembranças.
Hoje, éramos apenas cinco: Zeca Maurício, Omar Fontes, Marta Kallás, Carlos Lara e eu. Mas já fomos muitos. É capaz que a gente consiga reunir pelo menos 20 de nós, para uma apresentação no dia 16 de julho, no auditório da Faculdade de Medicina. Está uma grande expectativa. Subir ao palco de novo, regidos pelo brilhante Lúcio Gama, vai ser um momento daqueles que, se fosse possível, tenho certeza que a gente congelaria, para aquecer cada vez que alguma tristeza se abatesse.
Porque o Coral de Milho Verde acontecia com muita alegria. Naquele silencioso convento, do bairro do Cruzeiro, a gente fervia, brigava, cantava, se amava, descobria junto aquele mundo novo que se descortinava à nossa frente. Coisa que acontece quando a gente tem 14, 15 anos.
E até hoje, quando a gente se encontra, é uma festa só. A piada parece que tá na ponta da língua, pronta pra saltar e arrancar muita risada. É sempre uma festa, o humor sempre foi nosso companheiro. 
Deixo aqui minha declaração de amor a essa gente do bem, que não tem desafinado nem perdido o compasso na vida.
Meus queridos, um beijo grande, a gente tá dando um olé na saudade.

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