domingo, 31 de outubro de 2010

Quem é artista

Não sei por que fiquei com vontade de escrever sobre isso hoje. Mas vou lá: às vezes penso em como identificar aquele que é artista daquele que não é. Não tenho conhecimento teórico nenhum sobre o tema, mas acho que o artista é aquele que a gente reconhece em sua obra. Tem um traço, um caminho, uma unidade (sem que isso signifique mesmice) em sua obra, seja ela plástica, musical, cinematográfica. Você reconhece a assinatura do artista em todo o conjunto, mesmo que em épocas diferentes da produção daque artista.
Quem tem o seu próprio 'traço' nunca copia, não reproduz o que outro criou. Ele é quem cria. Tô certa ou tô errada?

sábado, 30 de outubro de 2010

Quem te viu, quem te vê

Tô pensando em aqui em ter um programa de rádio para que eu possa dividir não as notícias, como fiz em minha "vida rádiojornalística", mas um programa de música, que se chamaria No tempo da delicadeza, para apresentar as melhores e mais delicadas canções feitas pelos nossos geniais compositores como Chico (claro, ele sempre em primeiro lugar na minha listinha), Tom Jobim, Cartola, Gil, Cássia Eller, que, apesar de toda firmeza de voz tinha uma incrível delicadeza em suas composições, Cazuza e tantos outros que admiro.
Será que alguém ouviria meu programa?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Só sei que sou assim!

Não é só de política que eu gosto. Tenho um lado bem diferente, nada nada politicamente correto, mas nem por isso menos gostoso de curtir. Se eu tivesse mais dinheiro, colocaria em prática meu consumismo, mas a falta do dim dim me põe freio. Ah, mas se eu pudesse, ia às compras de manhã, tarde e noite (e de madruga pela Internet). Adoro ver coisas de casa, paninhos de cozinha, enfeites, garrafas de vidro, copos, xicrinhas coloridas, luminárias fofas. Gosto de estilos tão variados que nem saberia por onde começar se a sorte me reservasse um prêmio da Mega Sena. Gosto de coisas da Índia, dos EUA, do Japão, do Brasil........ Gosto de coisa bonita seja de onde for. E tenho um quê pelas coisas antigas. Visual retrô é um sonho.
Descobri um blog bem legal chamado Casa da Chris, que tem de tudo um pouco, das coisas que gosto. É de uma jornalista, assim como eu, que tem livros publicados, assim como eu, e tem um blog para falar das coisas qe gosta, assim como eu.
Sei lá, só sei que sou assim!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Está chegando a hora da gente decidir o que quer pra nós mesmos

Posto aqui no blog uma carta (longa demais, segundo a Nilda Bitencourt) que enviei hoje aos meus amigos de Itajubá, Juiz de Fora e Ribeirâo Preto, além da família. Divido com vocês também.
Boa leitura!
 
Pessoal, estou enviando esta carta para amigos do Coral de Milho Verde, amigas de Juiz de Fora - da faculdade e da república - amigos e família de Ribeirão Preto, aos meus irmãos e alguns primos, aos amigos de Itajubá, velhos e novos.
Se você não tem mais paciência com a propaganda eleitoral (porque, realmente, está todo mundo saturado, incluindo nós, que estamos em campanha), mesmo assim peço que preste atenção ao que escrevo. Peço, com mais ênfase, a quem está em dúvida em quem votar pra Presidente, que preste ainda mais atenção e, se concordar com o que eu penso, me acompanhe nessa.
Eu vou votar na Dilma porque ela (independente de ser simpática ou não, bonita ou feia, desenvolta ou não) representa o projeto de desenvolvimento pro nosso Brasil que eu acredito e sempre acreditei.
Lula fez o Brasil crescer de verdade, a partir do bem estar do ser humano, em especial, dos mais pobres. Não estou falando de nós, que formamos esse grupo seleto de gente que estudou, que tem acesso à saúde, ao lazer, ao trabalho. Estou falando de milhões de pessoas que vivem em nosso imenso Brasil e que nunca antes tiveram uma política pública forte o suficiente para tirá-los da miséria. Basta olharmos à nossa volta pra constatarmos isso. Ninguém (mesmo aqueles que não vão com a cara do PT) pode negar isso. O mundo reconhece a importância do governo Lula para o desenvolvimento do Brasil.
Lula proporcionou um ciclo positivo de crescimento, cuja base foram os mais pobres: as pessoas puderam adquirir bens básicos e se alimentar melhor, o comércio, por sua vez, ficou mais forte, a indústria, idem.... Enfim, a economia cresceu em níveis nunca antes experimentados pelo Brasil. Foram gerados 15 milhões de empregos com carteira assinada.
Entendo que seja difícil pra muita gente entender que esse é o principal foco dessa eleição (porque muita gente quis desviar dele): é definir qual o projeto de desenvolvimento que a gente acredita: se é este que valorizou o ser humano, dando-lhe a dignidade de volta, ou se é aquele outro que não teve esta preocupação nem muito menos agiu nessa direção. Há muitos aspectos a serem observados, claro, mas eu destaco os que eu acho fundamentais para dar base pra nossa decisão: Lula ampliou o ensino superior público (Unifei é prova disso); criou o ProUni, dando chance de estudar no ensino privado a mais de 700 mil jovens, criou mais de 200 escolas técnicas federais. Isso é revolucionário para a educação do país, abrindo espaço pra cada vez mais gente estudar no ensino público.
Se tivesse sido só isso, pela Educação e pela diminuição da miséria, já estaria bom, mas ele fez muito mais e basta procurar que a gente encontra as coisas transformadoras que ele proporcionou pro povo brasileiro.
Nunca me iludi de que não haveria casos de corrupção no governo. Houve casos (porque onde há pessoas envolvidas, este risco sempre existiu e continuará existindo e em qualquer ambiente, seja público ou privado) e, felizmente, nós todos pudemos ver. Isso porque instituições como a Polícia Federal, o MP, a CGU foram fortalecidos neste governo e a transparência foi muito maior do que nos governos anteriores. A diferença entre um governo e outro não está apenas no volume de casos de corrupção, mas na postura que o governo assume quando descobre a corrupção e no quanto é transparente e corajoso para enfrentá-la.
Todo mundo sabe também que não é possível fazer tudo que é preciso. O Brasil é um país gigante e mantinha uma dívida social com o povo brasileiro de 500 anos. Muita coisa deixou de ser feita, é claro. Ninguém que defenda este governo com lucidez pode ignorar que há muitos problemas, enormes problemas a serem enfrentados.
Por último, peço-lhes que tenham boa vontade de procurar informações sobre a política e sobre o Brasil e o mundo em fontes diferentes daquelas que vêm, ao longo dos anos, sendo nossa única geradora de notícias: refiro-me às empresas de comunicação que dominam a comunicação de massa no país. Assim como Chico Buarque falou dia desses, que o Governo Lula não cortejou os poderosos de sempre, ele não cortejou também os poderosos da comunicação de sempre. Por isso - e por ideologias distintas - a grande imprensa nunca olhou este governo com bons olhos. Por isso, repito, procure fontes alternativas de informação, de gente séria, responsável, mas que não se rende ao pensamento único e elitizado a que fomos submetidos até então. A Internet é uma ferramenta importante nessa hora, desde que saibamos a fonte da informação para avaliarmos se se trata de coisa séria ou não. Todos nós deste grupo que recebe minha carta temos critérios para diferenciar uma coisa da outra.
Pessoal, haveria muito mais o que dizer, para debater posições diferentes, inclusive, mas não dá. Por isso, peço que pensem no que disse e me acompanhem votando na Dilma pra Presidente.
Obrigada pela paciência de todos. Um beijão. Saudade dos que estão longe e até logo aos que estão por aqui mesmo.
Celinha
 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vale à pena acessar outras falas e escritas

Não resisti e estou postando aqui uma carta que um mineiro de Além Paraíba enviou para o jornalista Ricardo Noblat, do jornal O Globo. Esta mesma carta foi publicada pelo também jornalista Rodrigo Vianna, em seu blog (http://www.rodrigovianna.com.br/). Rodrigo Vianna trabalhou na Cultura, na Globo e em outros grandes veículos de comunicação. Neste momento delicado para a imprensa brasileira, em que os grandes grupos empresariais da comunicação estão sendo colocados em cheque (ou seria xeque? realmente não sei) em sua credibilidade e apartidarismo, tenho lido vários jornalistas de respeito, com carreiras consolidadas e reconhecidas, que estão se juntando em coro contra o chamado PIG, o Partido da Imprensa Golpista, liderado pelos caciques da comunicação.
Os membros do PIG estão se juntando contra os tais conselhos de comunicação porque, na verdade, a intenção é democratizar o acesso aos meios e não mantê-los restritos aos poderosos de plantão. Aliás, Chico Buarque disse dia desses que o Governo Lula não cortejou os poderosos de sempre.
Voltando à prosa: jornalistas livres, que escaparam do domínio dos poderosos patrões que ditam o tom da pauta, têm escrito coisas brilhantes em veículos também livres. E nesse item liberdade, a Internet está se mostrando revolucionária. Convido as pessoas que até hoje tiveram apenas as versões dos grandes jornais, emissoras de TV e revistas, a conhecerem o que andam dizendo por aí os jornslistas de escrita e fala diversas: Procurem por Luiz Nassif, Observatório da Imprensa, Rodrigo Vianna, e outros que vou lembrar e indicar para vocês.
Abaixo, a carta ao Noblat. Se eu pudesse, seria também signatária dela:

Publico a carta aberta de Carlos Moura (aposentado, fotógrafo, redator de jornal de interior, sócio de uma pequena editora de livros clássicos e coordenador da Ação da Cidadania em Além Paraíba-MG) para o jornalista de “O Globo” Ricardo Noblat.
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Noblat
Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?
Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria,  jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio.
Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial.
O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S.Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior  rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a  dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro.
O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita  (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado.
As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca.  A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas   e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar”  a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia”  do cargo. Ao togado basta o cinismo.
Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História.  E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV.
Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”.
A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia  de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça,  sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado,  a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros.
Carlos Torres Moura
Além Paraíba-MG

Rua Alcides Faria, Itajubá

Encontrei ontem à noite, dentro do Leite Derramado (livro do Chico Buarque, que estou lendo) um recorte de jornal que mostrava o meu avô, Tota Rennó, quando prefeito. Isso em 1900 e bolinha. A foto mostrava o "excelentíssimo prefeito Tota" - conforme linguagem do jornal - o chefe de engenharia da Prefeitura à época, Aureliano Chaves (que num futuro longínquio chegaria à vice-presidência da República), meu tio, engenheiro Benedito Rennó e outros.
O texto dava conta de que se estava fazendo a pavimentação da Rua Alcides Faria. Esta é a rua que passa na Wizzard, Restaurante CasaGrande, antigo bar do Sô Chico, loja Convenience e outras. Segundo a reportagem do jornal, tratava-se da primeira pavimentação de rua da cidade.
Não sei dizer se esta informação está correta. Será que toda a cidade era de rua de terra batida? Será que a pavimentação começou pela Alcides Faria? Não sei. Naquele tempo, eu ainda estava nos planos de Deus.
Bem, mas o que me chamou a atenção, independente de ser ou não a primeira rua a ser pavimentada, é que o pavimento está lá até hoje. Dia desses, ouvi alguém dizer que era um dos mais duradouros da cidade.  E parece ser mesmo - pelo menos segundo o jornal da época. A matéria comentava sobre uma nova tecnologia de calçamento, os "Brokrets articulados". Tecnologia alemã que tinha um representante no Brasil. A figura estava lá, inclusive, ajudando meu avô a inspecionar a obra.
Bem, fica a pergunta: os pavimentos de antigamente eram melhores que os de hoje? A tecnologia avançou ou retrocedeu?
É isso. Vamos pensar.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Estar na política

Quem me conhece sabe que eu tenho formação em jornalismo. Exerci a profissão por 20 anos, mas, de uns tempos pra cá, deixei o ofício de lado para me dedicar mais à assessoria e, mais especificamente ainda, à assessoria político/eleitoral.
Não e fácil estar na política e é mais complicado ainda quando se está em momento eleitoral, em que os debates se acirram e as conversas das pessoas misturam um pouco de tudo: informação importante, boato, opinião com fundamento, palpite, preconceito, enfim, é uma sopa cheia de ingredientes que, muitas vezes, não combinam.
Mas de tudo o que tenho vivenciado neste momento eleitoral - pós eleição do Ulysses, que ganhou pra Deputado Estadual em Minas - o que mais me chama a atenção é o quanto muita gente rejeita a política e vê com péssimos olhos a participação neste movimento. Outro dia, no meu twitter, um tuiteiro não-identificado disse estar decepcionado comigo porque eu tinha entrado para a política. Ele falava como se eu tivesse entrado para o crime ou para o submundo das drogas, do tráfico ou algo semelhante.
E muito me entristece que as pessoas enxerguem apenas o lado ruim da política. É claro que tem o lado ruim, que tem pessoas que não valem à pena, gente que quer fazer o mal através da política. Mas, me responda você: algum ambiente está livre disso? Não há problemas gravíssimos nas igrejas, nos sindicatos, nos clubes de futebol, nas associações de moradores, nos partidos, no meio privado, nos clubes de serviços? Em qualquer espaço onde há pessoas, há pessoas bem e mal intencionadas, pessoas que praticam o bem e o mal. Não há um espaço sequer em que não exista essa realidade.
A política, a participação na vida da sociedade através dos partidos políticos - que são legítimos espaços de participação organizada - é a forma mais concreta de intervir na sociedade. Atuar como agente ativo (pleonasmo?) na transformação da sociedade é uma tarefa nobre, que requer coragem, paciência, dedicação. Os políticos tem esta importante missão. Agora, se tem políticos que usam essa ferramenta pra se promover, se enriquecer e não estão nem aí com o bem estar da comunidade, nossa obrigação é tirá-los do circuito, não votando neles nunca mais.
Mas nunca podemos generalizar e colocar no mesmo balaio aqueles das boas intenções e ações com aqueles que usam mal essa importante atuação política.
Essa visão, de que a política é saudável, importante, essencial para a organização da socidade, deve ser trabalhada nas pessoas desde muito cedo. O cidadão tem que conhecer o movimento político, conhecer os poderes e suas funções, seu papel. Deve conhecer para não ter repulsa, para olhar para a política com olhar crítico e não com olhar de rejeição absoluta, o que em nada contribui. Quem rejeita a política está fazendo papel pior do que aquele que a usa mal.
Luto pela Educação Política para todos e todas, desde o início, especialmente, para aqueles que ainda estão conhecendo o mundo. Certamente este mundo será melhor se jovens, adultos e até crianças compreenderem a importância da política e diferenciarem o que é bom do que deve ser jogado fora.
É isso! Boa semana a todos!

domingo, 24 de outubro de 2010

Socorro, Ditinha!!!!!!!!!!!!

Tenho muita coisa que gostaria de falar aqui, na primeira blogagem neste blog que minha Clarinha fez pra mim. Queria falar do filme que vi hoje, na Anna, filha do Luiz, que teve com a gente hoje, nas ideias que tô tendo para os próximos anos, na minha mãe, com suas esquisitices, na dor do meu pai, no Grande Sertão Veredas, que acabei de ler, no Chico Buarque, que comecei a ler ontem, no Ivan, adolescendo, no Caio, quase na facul.............. Nem sei por onde começar. Socorro!!!!!!!!!!! Não tem começo que seja justo porque todas as coisas são dignas de um começo.
Mas a vida é de escolhas e eu tenho que escolher qual será o primeiro texto a postar aqui neste espaço que a minha Clarinha fez pra mim. Resolvi, então, começar pela própria: a Clarinha. Minha querida sobrinha, que tá fora da caixa e dentro do meu coração.
Fora da Caixa é o blog dela. Ainda tenho que estudar muito pra entender essa metáfora ou seja lá o que for que ela quis dizer com isso. Pra mim, Clarinha está fora da caixa das maldades, fora da caixa da falsidade, fora da caixa da burrice. Tá dentro da caixa do amor, da meiguice, da inteligência, do carinho, dos animaizinhos. Ela e seus filhotes de quatro patas. O .......... não me lembro o nome do cachorrinho dela, que mais parece um bebê do que um cãozinho. Ah, é o Petrucci!! Este é o nome dele. Na verdade, eu não me lembrei não, foi o meu filhotinho Caio que me passou a cola.
Clarinha, meu amor, muito obrigada. Te amo!!!!!!!!!!!! Não fica com ciúme não, viu? Amo também a Quel, o Pedro e o Thiago. Quel, linda, cantando, feliz. Ah, meus olhos se enchem de água quando penso que você tá aí, mostrando todo o seu talento. Pedro, querido. Te amo, amo, amo!!!!!!! Thiago, meu querido, coração apertado de tanta saudadade. E à mãe de todos vocês, minha declaração rasgada de amor. Chele, minha querida irmã de todas as horas.
Sem palavras pra terminar.
Beijos de amor!!!!!!!!!!!