terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cultura, minha gente!

Hoje, uma das notícias da pauta nacional (que se repete em todos os veículos) é a aprovação do Plano Nacional de Cultura, que segue para sanção do Presidente Lula. Fruto de um debate com a sociedade, o PNC traça as diretrizes da política cultural para os próximos 10 anos. Não conheço o plano, mas vou procurar saber dele porque, a mim, muito interessa esse assunto.
Mas independente de que eu não conheça o plano, sei que na Câmara dos Deputados há alguns projetos, a princípio, muito interessantes como o vale-cultura, outro que define um percentual mínimo de investimento em cultura por parte dos municípios, estados e União. Seriam 2%. Hoje, o percentual é mínimo mesmo, menos de 1% em grande quantidade dos orçamentos municipais.
Mas um aspecto que eu acho o mais bacana de todos é tratar a cultura como uma atividade também econômica. É a economia da cultura. Um empreendimento cultural emprega pessoas, movimenta o mercado dos insumos básicos para a realização das atividades, faz girar dinheiro nas cidades. Não é "viadagem" como podem pensar os cabeças-duras. A indústria do Carnaval no Rio de Janeiro que o diga. Quanta gente empregada, quanto dinheiro circulando.
Nas cidades menores, guardadas todas e as devidas proporções, o teatro, o canto coral, a dança, a arte plástica, a culinária... Tudo o que faz parte da cultura daquele município pode ser tratado, pelo poder público, como uma atividade econômica, que pode gerar mais divisas para o município. Isso sem falar do turismo que vem como consequência.
Os prefeitos precisam, pelo menos, passar a enxergar a cultura assim, se não dão a ela a importância que ela já tem para o desenvolvimento da população.
É isso! Vou conhecer agora o Plano Nacional de Cultura.

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