segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quem é o governador de Minas,eleito em 2010?

Dia desses, li as respostas dadas numa prova para dar bolsas de estudos para o ensino técnico de uma escola de Itajubá. Uma das perguntas era: - Quem é o governador de Minas, eleito em 2010? Deu empate: Aécio Neves e Anastasia. Um arriscou Ananias. E um outro, pra desempatar, não citou o nome, mas respondeu: o vice-governador do Aécio Neves.
Em princípio, a gente até ri, mas a princípio, é de chorar. As pessoas não sabem nada sobre o que acontece na política da cidade, do estado e do país. A começar pelos nomes dos governantes e parlamentares. Sobre suas ideias políticas então, a população não tem a menor ideia. Como será que votam? Escolhem baseados no quê?
O assunto tem que ser abordado desde os primeiros anos escolares. As crianças têm que saber pra que servem os prefeitos, os vereadores, os governadores, deputados, senadores, o presidente. Têm que saber porque as pessoas se agrupam em partidos políticos. Têm que saber para que servem os impostos que seus pais pagam, como é que um prefeito consegue realizar uma obra. Tâm que entender que reformar uma praça ou uma escola, calçar uma rua, por exemplo, não é presente de nenhum prefeito. É o dinheirinho do imposto que está ali.
As pessoas precisam compreender que vereador não serve para fazer caridade, para pagar a conta de luz de ninguém, perpetuando-se nas câmaras municipais sobre o lastro dos favores ao povo.
Educação para a política devia ser disciplina obrigatória na escola. Essa é a única forma de promover a transformação da sociedade. Na campanha para prefeito de Itajubá, quando elegemos o atual prefeito, dizia sempre aos que estavam à nossa volta: - Prefeito que faz o que está previsto no orçamento, não faz mais que a obrigação. Dobro-me, em reverência, ao político que consegue promover a autonomia das pessoas, a autonomia de pensamento e ações dos cidadãos. Em 4 ou 8 anos é possível sim dar os primeiros passos nesse sentido por meio da Educação, da Cultura, das propostas de geração de renda etc.
Quero, este ano, me dedicar, de alguma forma, a um projeto de Educação para a Política. Acredito no ser humano!

Um comentário:

  1. Acho que tem sim que ter política e adiciono um estudo sobre a nossa Constituição Federal onde consta nossos direitos e deveres, mas acho um pouco utopia, pq assim o político estaria ensinando como o eleitor pode cobrar e acaba a vidinha mansa.

    Confiei meu voto no Ulysses, com uma esperança de mudança e espero ter acertado.

    Abraços

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